sábado, setembro 24, 2011

“Estamira” é destaque na 1ª Mica-Ara 23/09/2011

Na noite de quinta-feira (22), o secretário municipal do Meio Ambiente, Genê Catanozi, abriu a sessão do filme “Estamira”, durante a 1ª Mostra Internacional de Cinema de Araraquara (Mica-Ara), realizada no Sesc-Araraquara. O evento é uma realização da Prefeitura de Araraquara – por meio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, em parceria com o Sesc e apoio cultural da EPTV.
 
O secretário lembrou que a Micara é um desmembramento do FICA - Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental, realizado anualmente na cidade de Goiás, desde 1999. “Atualmente é o maior festival cinematográfico sobre o meio ambiente do país e tem o patrocínio da ONU. Nossa intenção é continuar com essa parceria e aumentar a nossa mostra em 2012”, revelou.
Helena, que já havia assistido o filme em outra oportunidade, lembrou que existem muitas “Estamiras” espalhadas pelo mundo necessitando de oportunidades.
Para Genê, a Micara é um momento importante para a cidade, já que alerta sobre a preservação ambiental tendo como aliado o recurso áudio-visual. “É necessária uma mudança de atitudes na interação com o meio ambiente, afinal este é um patrimônio básico para a vida humana. A educação tem um papel fundamental no desenvolvimento das pessoas e das sociedades e contar com um recurso tecnológico, como o cinema, para alertar sobre o nosso meio ambiente, é muito importante”.
 
 
O documentário foi premiado em diversos festivais no Brasil e no mundo – no total, 23 estatuetas –, incluindo melhor documentário pelo júri oficial no Festival do Rio, na Mostra de Cinema de São Paulo e o Grande Prêmio do Festival Internacional de Documentário de Marseille.
 
Vale destacar que Estamira morreu neste ano, no dia 28 de julho, com 72 anos. Ela sofria de diabetes e morreu em decorrência de uma infecção generalizada.
 
Animado com o evento, Genê acredita que Araraquara poderia ser a capital do cinema ambiental. “Essa mostra confirma essa tendência, pois o festival está incrível. Por que não sermos a capital do cinema ambiental?”, questionou, afirmando que a próxima edição deve trazer um número maior de filmes. “O futuro é investir no Meio Ambiente, já que o maior problema enfrentado é a conscientização. O Meio Ambiente não aceita muitos teóricos e nem eco-chatos radicais! Temos que aproximar as pessoas nessa luta e este é um trabalho difícil, já que é difícil mudar o comportamento das pessoas. Por isso mesmo, precisamos investir nas pessoas para que o Meio Ambiente seja assegurado”.
 
Entre as várias realizações de sua pasta, o secretário do meio Ambiente lembrou a recuperação de cinco rios da cidade, o plantio de 119 mil árvores, a manutenção das árvores, a coleta seletiva em toda a cidade – entre outros.
 
Sobre o filme “Estamira” – que conta a história de uma senhora que sofre de distúrbios mentais e trabalha no Aterro Sanitário de Jardim Gramacho, um local que recebe diariamente mais de 8 mil toneladas de lixo da cidade do Rio de Janeiro – Genê disse que é “um filme profundo, que apresenta os valores humanos em primeiro lugar”. O secretário agradeceu a presença de Helena Francisco da Silva, presidente da Acácia - cooperativa que presta serviço de coleta seletiva ao município de Araraquara.


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